segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Psicologia

A psicologia é geralmente definida como a “ciência que lida com processos mentais e comportamentais”.
Atualmente, existem basicamente duas escolas: A geneticista e a behaviorista... A velha noção de “natureza contra criação”.

Os geneticistas tendem a pensar que comportamentos humanos são hereditários e instintivos. Muitas vezes reportagens detalham como algum estudo alega ter encontrado a “predisposição genética” para “ser republicano” ou “fumar”. Isso apóia a perspectiva de que somos “apenas fisicamente conectados” de certa forma e de que até nuanças sutis de comportamento, tal como uma inclinação ao vício, é de algum modo genética ou “instintiva”.

Os behavioristas, por outro lado, vêem o ser humano como um produto do condicionamento, ao se basearem na exposição ao ambiente dessa pessoa. Portanto, as ações de uma pessoa têm uma origem que é derivada da experiência ou de uma corrente de pensamentos causada pelo aprendizado de um conceito. O mecanismo de ação/crença é, por isso, originário do aprendizado, e não hereditário ou instintivo.

Qual ponto de vista é mais relevante? Obviamente, ambos são relevantes em certos aspectos. Nosso interesse em sobreviver e nos multiplicar é impresso/genético de certa forma, uma vez que se associa diretamente com sobrevivência básica. Contudo, os meios pelos quais se sobrevive são inteiramente baseados no condicionamento social de cada pessoa. Se uma pessoa crescer num ambiente escasso, muito pobre, com acesso a um emprego limitado, ela terá uma propensão maior para engajar atividades ilegais para sobreviver... maior do que uma pessoa da classe média com acesso às necessidades básicas.

Do outro lado do espectro, se uma pessoa muito rica crescer numa família elitista e assim condicionada a pensar que sua riqueza/classe serve como um símbolo de status, ela muito provavelmente explorará aqueles que trabalham para ela ou praticaria atividades ilegais para confirmar a identidade e a arrogância social que pensa serem reais.

A moral da história é que o condicionamento do ambiente é responsável por 99% de nossas ações, e todos os estudos sérios sobre comportamento provaram isso várias e várias vezes.

As pessoas não se tornam alcoólicas por serem geneticamente predispostas, mas pela influência dos pais ou amigos. Se você abusar de uma criança, muito provavelmente ela crescerá e abusará de outras crianças. Quando a mídia promove alguma idéia na sociedade, tal como o “terrorismo”, o público é condicionado a acreditar que isso é uma ameaça real, sem considerar a realidade. O fato é que somos organismos emergentes e vulneráveis, sempre sofrendo influência, condicionamento e mudança até certo ponto.

Esse “ponto” é bastante influenciado pelas identificações sociais/ideológicas que muitos têm sido condicionados a pensar que são imutáveis. É nesse estado de consciência específico que a paralisia entra, pois não há nada na natureza que apóie a conclusão de que qualquer coisa que pensamos agora não será desatualizada no futuro, já que um dos poucos padrões em que podemos confiar (até agora) é a realidade de que todos os elementos da natureza são emergentes.
A “identificação” com um conjunto de conceitos para o bem da integridade de alguns é uma séria distorção em nosso mundo, porque se considera uma “fraqueza” quando provam que alguém está errado. Isso, claro, é absurdo, pois é dessa forma que a maioria aprende e não deve ser uma circunstância temida.

Fritz Pearls uma vez disse que “A espécie humana é a única que tem a habilidade para interferir no próprio desenvolvimento”. Essa é uma importante compreensão, para nosso sistema de crenças, que pensamos que deve continuar para apoiar nossas identidades, muitas vezes fica no caminho de conceitos novos, mutáveis e no crescimento pessoal.

A maioria das instituições dominantes que perpetuam essa paralisia parece ser composta por religiões teístas e pelo sistema monetário. As religiões teístas promovem uma visão de mundo fixa, com um conceito baseado na “fé” que rejeita a lógica e novas informações. O sistema monetário (em qualquer país) é baseado em competição por trabalho e, por conseguinte, trabalho por dinheiro. De uma forma bastante simples, a “vantagem competitiva” só continua através de autoperpetuação, e autoperpetuação/interesse próprio naturalmente leva a uma instituição estática que prefere não mudar, já que isso ameaça a sobrevivência desse negócio, governo ou coisa do gênero.

Isso é insustentável.

Charles Milles Manson

Charles Milles Manson (Cincinnati, 12 de novembro de 1934) foi o fundador, mentor intelectual e líder de um grupo que cometeu vários assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, esposa do diretor de cinema Roman Polanski.
Filho de uma prostituta e frequentador assíduo de reformatórios juvenis pelos crimes de falsificação e roubo, Charles Manson acabava de cumprir uma pena de dez anos, em 1964, quando formou uma comunidade estilo hippie em Spahn Ranch, perto de Los Angeles. Manson tinha idéias grandiosas e os seus seguidores, ou Família Manson como eram conhecidos, jovens homens e mulheres, consideravam-no a reencarnação de Jesus Cristo. O próprio Manson acreditava nisso e ainda dizia que os Beatles conversavam com ele através de suas canções.
Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa de Roman Polanski, em Cielo Drive, 10050, Bel Air, assassinando sua esposa Sharon — que estava grávida — e mais quatro amigos do casal. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas foi escrito Pigs ("porcos", em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando os dois. As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Helter Skelter", "Death to pigs" e "Rising". Os assassinatos de Sharon , seus amigos e do casal LaBianca pela "Família Manson", ficaram conhecidos como o Caso Tate-LaBianca.
O objetivo dos assassinatos planejados por Charles Manson era começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter". O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles onde, de acordo com Manson, havia uma maior quantidade de mensagens subliminares. Uma guerra entre negros e brancos, em que os brancos seriam exterminados. Ele acreditava que algum negro logo seria acusado pelos assassinatos, o que faria com que os confrontos explodissem logo. Como ele e sua "família" eram brancos, planejavam esconder-se em um poço, denominado por Manson como poço sem fundo, em algum lugar no deserto californiano, assim que a suposta guerra começasse.
Linda Kasabian, uma das integrantes da comunidade e testemunha ocular das mortes em Cielo Drive, resolveu fugir e denunciar Charles e os outros integrantes à polícia, além de depor em seu julgamento em troca de imunidade. Ela não concordava com os assassinatos, apesar de ter presenciado alguns.
Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com 'Tex' Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos. Embora fosse o líder da "família", ele alegou não ter participado pessoalmente de nenhum deles. Manson declarou durante o julgamento o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua família de rejeitados pela sociedade. A promotoria se referiu a ele como "o homem mais malígno e satânico que já caminhou na face da Terra",[1] e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.
Nas últimas décadas Manson vem tentando conseguir liberdade condicional, mas teve seus apelos negados em todas as ocasiões, continuando encarcerado na Corcoran State Prison, Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Sua última tentativa em audiência, negada novamente, foi em 2007.

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Mudanças sociais

Mudanças sociais só podem se tornar realidade se duas circunstâncias se encontrarem. Primeiro, o sistema de valores humanos, que consiste de nossas compreensões e crenças, deve ser atualizado e alterado através de educação e cuidadosa introspecção. Segundo, o ambiente ao redor desse sistema de valores deve mudar para apoiar a nova visão do mundo. A interação entre o sistema de valores de uma pessoa e seu ambiente é o que influencia no comportamento humano.
Por exemplo, na nossa cultura a “ética” é na verdade uma questão de grau, pois nosso sistema social promove e recompensa a competição e o interesse individual. Essa perspectiva não só “leva” ao comportamento aberrante... mas o cria diretamente. A corrupção é a norma na nossa sociedade e a maioria das pessoas não vê isso, porque enquanto a sociedade apoiar esse comportamento, ele será considerado certo e normal... ou uma questão de grau.
Partindo dessa compreensão, existe uma falácia que surgiu onde certos grupos são considerados “corruptos” e todos os outros são “bons”. Essa é a velha visão do mundo “nós e eles” que não tem base empírica alguma, uma vez que, novamente, é uma questão de grau.
Por exemplo, existe um grande movimento de pessoas constantemente falando sobre “A Nova Ordem Mundial” e essa noção de que há uma elite de pessoas que estiveram tentando dominar o mundo por um longo tempo e manipularam a sociedade de várias maneiras para promover seus objetivos.
Isso, claro, é verdade até certo ponto.
Mas, o erro de percepção é que esse “grupo” não é um grupo. É uma tendência.
Se você tirasse todas as pessoas do topo que estão engajadas no governo hegemônico global, seria apenas uma questão de tempo até que outro grupo tomasse o lugar e buscasse pela mesma ambição. Portanto, o problema não está num indivíduo ou nos grupos. Na verdade, essas são as condições com as quais essas pessoas foram acostumadas e doutrinadas. Claro que muitos criticam essa visão com a noção escapista de que é a “natureza humana” que causa essa competição e necessidade de dominação. Isso não é sustentado pelos fatos. Na realidade, somos praticamente folhas em branco quando nascemos e é o ambiente que nos cerca que forma quem somos e como nos comportamos.
Por isso, para que uma VERDADEIRA mudança ocorra, devemos passar menos tempo lutando contra os produtos dessa estrutura social doente e tentando mudar as raízes do problema. Por mais difícil e intimidador que isso possa parecer, esse é o único meio de mudar nosso mundo para melhor.
Podemos continuar a pisar nas formigas quem saem debaixo da geladeira, mas enquanto não removermos a comida estragada detrás dela, elas simplesmente continuarão a voltar.